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sábado, 14 de setembro de 2019

BELCHIOR - CONHEÇA UM POUCO MAIS DA HISTÓRIA DESSE CANTOR SOBRALENSE (CE)

BELCHIOR - VEJA.COM

Antonio Carlos Belchior, mais conhecido como Belchior (Sobral, 26 de outubro de 1946 – Santa Cruz do Sul, 30 de abril de 2017, foi um músico, artista plástico e professor brasileiro. Um dos membros do chamado Pessoal do Ceará, que inclui Fagner, Ednardo, Rodger, e outros, Belchior foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso internacional, em meados da década de 1970.

Em certa época, Belchior fez uma brincadeira adicionando os sobrenomes dos pais ao seu, dizendo que seu nome completo seria: "Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes", para dizer que seria o "maior nome da MPB".

Seu álbum Alucinação, de 1976, produzido por Marco Mazzola, é considerado por vários críticos musicais como o mais revolucionário da história da MPB e um dos mais importantes de todos os tempos para a música brasileira. Não a toa, em 2012, Belchior apareceu na posição 58 da lista As 100 Maiores Vozes da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil.

Belchior ganhou o primeiro lugar no IV Festival Universitário de 1971 com a música "Hora do Almoço", interpretada por Jorginho Telles e Jorge Neri. Entre os seus maiores sucessos estão "Apenas um Rapaz Latino-Americano", "Como Nossos Pais", "Mucuripe" e "Divina Comédia Humana". Outras composições de Belchior de grande sucesso foram "Paralelas" (gravada por Vanusa) e "Galos, Noites e Quintais" (regravada por Jair Rodrigues).

Estudioso da palavra, Belchior incluiu muitos idiomas em suas canções: português, inglês, espanhol, italiano, francês e latim.

Carreira

Belchior no 4º Festival Universitário, em 1971.

Durante sua infância, no Rudge Ramos, foi cantador de feira e poeta repentista. Estudou música coral e piano com Acácio Halley. Seu pai Otávio Belchior Fernandes era um cidadão muito respeitadona cidade foi juiz e delegado, sua mãe , Dolores, cantava no coral da igreja. Ainda criança, recebeu influência dos cantores do rádio Ângela Maria, Cauby Peixoto e Nora Ney. 


Foi programador de rádio em Sobral. Em 1962, mudou-se para Fortaleza, onde estudou Filosofia e completou seus estudos no colégio de padres. A seguir Belchior optou por vivenciar um período de disciplina religiosa, vivendo em comunidade com frades italianos no mosteiro Guaramiranga, onde aprimorou seu latim, italiano e canto gregoriano. Após isso regressou a Fortaleza, onde estudou Medicina, mas abandonou o curso no quarto ano, em 1971, para dedicar-se à carreira artística. Ligou-se a um grupo de jovens compositores e músicos, como Fagner, Ednardo, Rodger Rogério, Teti, Cirino entre outros, conhecidos como o Pessoal do Ceará.

Belchior no 4º Festival Universitário, em 1971.

De 1965 a 1970 apresentou-se em festivais de música no Nordeste. Em 1971, quando se mudou para o Rio de Janeiro, venceu o IV Festival Universitário da MPB, com a canção "Na Hora do Almoço", cantada por Jorginho Telles e Jorge Neri, com a qual estreou como cantor em disco, um compacto da etiqueta Copacabana. Em São Paulo, para onde se mudou, compôs canções para alguns filmes de curta metragem, continuando a trabalhar individualmente e às vezes com o grupo do Ceará.

Em 1972 Elis Regina gravou sua composição "Mucuripe" (com Fagner). Atuando em escolas, teatros, hospitais, penitenciárias, fábricas e televisão, gravou seu primeiro LP em 1974, na gravadora Chantecler. O segundo, Alucinação (Polygram, 1976), consolidou sua carreira, gravando canções de sucesso como "Velha Roupa Colorida" e "Como Nossos Pais", que haviam sido lançadas por Elis Regina em 1975 em seu espetáculo Falso Brilhante, e "Apenas um Rapaz Latino-Americano". 

Graças a estes hits, Alucinação vendeu 30 mil cópias em apenas um mês. Outros êxitos incluem Paralelas (lançada por Vanusa) e "Galos, Noites e Quintais" (regravada por Jair Rodrigues). Em 1979 no LP Era uma Vez um Homem e Seu Tempo (Warner) gravou Comentário a Respeito de John (homenagem a John Lennon), também gravada pela cantora Bianca. Em 1983, junto com um sócio, fundou sua própria produtora e gravadora, Paraíso Discos, e em 1997 tornou-se sócio do selo Camerati. Sua discografia inclui Um show – dez anos de sucesso (1986, Continental) e Vício Elegante (1996, GPA Music/Paraíso), com regravações de sucessos de outros compositores.

Controvérsias

Em 2005 Belchior conheceu Edna Prometheu no ateliê do amigo comum Aldemir Martins. Em 2006 seu empresário artístico por quase trinta anos Hélio Rodrigues, de ascendência espanhola, mudou-se para Espanha e Portugal por alguns anos. Posteriormente, em 2008, Belchior deixou de fazer shows e abandonou bens pessoais. Enfrentou processos judiciais relacionados às duas filhas mais novas e um processo trabalhista. Devido a esses processos, Belchior teve seus carros e suas contas bancárias bloqueados e estava impedido de retirar o dinheiro relativo aos direitos de suas músicas. O cantor se encontrava em Porto Alegre, onde morou em hotéis, casas de fãs e em uma instituição de caridade.

Belchior em 2006

Em 2009 a Rede Globo noticiou um suposto desaparecimento do cantor. Segundo a emissora, Belchior havia sido visto pela última vez em abril de 2009, ao participar de um show do cantor tropicalista Tom Zé, realizado em Brasília. Turistas brasileiros afirmam terem-no encontrado no Uruguai em julho do mesmo ano. As suspeitas foram confirmadas quando Belchior foi encontrado no Uruguai, de onde concedeu entrevista para o programa Fantástico, da Rede Globo. Na entrevista, o cantor revelou que não havia desaparecido e estava preparando, além de um disco de canções inéditas, o lançamento de todas as suas canções também em espanhol.

Em 2012 ele novamente desapareceu, juntamente com a Edna, de um hotel 4 estrelas na cidade de Artigas, no Uruguai. Deixou para trás uma dívida de diárias, além de objetos pessoais. Ao ser identificado passeando por Porto Alegre afirmou que as noticias sobre a dívida no Uruguai não seriam verdadeiras.

Morte

Belchior morreu em 30 de abril de 2017, aos 70 anos, na cidade de Santa Cruz do Sul e o governo do Ceará emitiu uma nota de pesar. A causa da morte foi um aneurisma da aorta, a principal artéria do corpo humano.

O governador do Ceará, Camilo Santana, decretou luto oficial de três dias, providenciando o traslado do corpo, garantindo assim, o desejo do cantor de ser enterrado no Estado do Ceará, sendo velado em Sobral, sua cidade natal, e sepultado em Fortaleza.

Homenagens

De fevereiro a dezembro de 2016, o Projeto Belchior 70, idealizado pela professora Josely Teixeira Carlos, pesquisadora e autora de dissertação de mestrado e tese de doutorado sobre o artista, analisou em uma Série de Programas Radiofônicos toda a discografia autoral de Belchior.

Em outubro de 2016, o Programa Especial das Seis, da Educadora FM da Bahia, dedicou 5 Programas Especiais à obra de Belchior. A convite da emissora, teve na apresentação Josely Teixeira Carlos. O Especial foi reprisado em maio de 2017, após a morte do artista.

Durante os meses de outubro e novembro de 2016, em Fortaleza, o projeto Belchior Sete Zero celebrou o aniversário de 70 anos de Belchior, constituindo-se na maior homenagem que o artista teve em vida. Produzido por Marta Pinheiro, Rogers Tabosa e Ricardo Kelmer, e contando com duas dezenas de eventos, o projeto envolveu bares, faculdades e espaços culturais como Teatro José de Alencar, Centro Cultural Banco do Nordeste, Jornal O Povo, Teatro Carlos Câmara e CUCA, e contou com o lançamento do livro Para Belchior com Amor, organizado pelo escritor Ricardo Kelmer e que reúne textos de catorze autores cearenses inspirados em canções de Belchior. A programação teve também debates, shows musicais e apresentações da peça teatral De Olhos Abertos Lhe Direi, de Ricardo Guilherme, criada especialmente para o projeto.

Em outubro de 2016 foi lançado o livro Para Belchior com Amor (Miragem Editorial), organizado pelo escritor Ricardo Kelmer, com contos, crônicas e cartas escritos por catorze autores cearenses, inspirados em canções de Belchior. Participam da obra: Thiago Arrais; Ana Karla Dubiela; José Américo Bezerra Saraiva; Ricardo Guilherme; Ethel de Paula; Cleudene Aragão; Ricardo Kelmer; Raymundo Netto; Joan Edesson de Oliveira; Gero Camilo; Carmélia Aragão; Jeff Peixoto; Xico Sá e Roberto Maciel.

Também em outubro de 2016, foi lançado o disco "Alucinação - Marcelo Filho canta Belchior", onde o músico paulista Marcelo Filho regravou o disco de maior sucesso da carreira do compositor cearense, como forma de homenageá-lo ainda em vida, ainda que não se soubesse o paradeiro do cantor.

Em dezembro de 2016, a "14ª Edição do Prêmio Hangar de Música" teve como tema “Vamos Cantar Belchior”, e reuniu vários artistas da música potiguar para celebrar e homenageá-lo.

Em janeiro de 2017 (antes de sua morte, portanto), Belchior, foi homenageado virando nome de um bloco carnavalesco em Belo Horizonte. O “Volta, Belchior”, com todos os foliões usando um bigode à la Zapata que nem o cantor, desfila no bairro Santa Tereza.

Em fevereiro de 2019, foi lançado o livro Belchior - Abraços e Canções - Entrevista Inédita (Editora Clube dos Autores), organizado por sua irmã mais nova Ângela Belchior e Estêvão Zizzi, que é sobre uma entrevista que Belchior teria concedido em 2005.

Discografia

Álbuns de estúdio

1974 - Belchior (Chantecler - LP/CD/K7)
1976 - Alucinação (Phonogram - LP/CD/K7)
1977 - Coração Selvagem (Warner - LP/CD/K7)
1978 - Todos os Sentidos (Warner - LP/CD/K7)
1979 - Era uma Vez um Homem e Seu Tempo (Warner - LP/CD/K7)
1980 - Objeto Direto (Warner - LP/CD)
1982 - Paraíso (Warner - LP/CD)
1984 - Cenas do Próximo Capítulo (Paraíso/Camerati - LP/CD)
1987 - Melodrama (PolyGram - LP/CD/K7)
1988 - Elogio da Loucura (PolyGram - LP/CD/K7)
1991 - Divina Comédia Humana (MoviePlay - CD)
1993 - Baihuno (MoviePlay - CD)
1996 - Vício Elegante (Paraíso/GPA Music - CD)
1999 - Auto-retrato (BMG - CD duplo)

Álbuns ao vivo

1986 - Um Show: 10 Anos de Sucesso (Continental - LP)
1990 - Trilhas Sonoras (Continental - LP)
1995 - Um Concerto Bárbaro: Acústico ao Vivo (Universal Music - CD)

Singles

1971 - Na Hora do Almoço (Belchior) / Quem Me Dera (Osny) (Copacabana)
1973 - Sorry, Baby / A Palo Seco (Chantecler)

Parcerias

1991 - Contradança - Acústico (com Duofel) (Paraíso - LP)
1992 - Eldorado (com Larbanois & Carrero) (MoviePlay - CD)
1999 - Um Concerto a Palo Seco (com Gilvan de Oliveira) (Camerati - CD) - relançado como "Antologia Lírica com Gilvan de Oliveira - Acústico" (1999) e "Acústico" (2006) pelo selo Arlequim 

Discos.

2002 - Pessoal do Ceará (com Amelinha e Ednardo) - Continental / Warner - CD

Coletâneas

1990 - Projeto Fanzine (Warner - LP/CD/K7)
1991 - Grandes Sucessos de Belchior (Som Livre / Gala - LP/CD/K7)
1997 - Pop Brasil (Warner Music / WEA - CD)
1998 - Millennium (Polygram - CD)
2008 - Sempre (Som Livre - CD)
2017 - Belchior 70 Anos - Pequeno Mapa do Tempo (Warner Music - CD)

Participações

1979 - Massafeira

Tributos

2012 - Belchior Blues - Tributo de vários artistas, de todo o país, que gravaram alguns dos maiores sucessos de Belchior
2014 - Ainda Somos os Mesmos - Tributo de vários artistas independentes, que gravaram, na íntegra, o álbum Alucinação

Prêmios e honrarias

2009 - Canção Como Nossos Pais (de sua autoria) foi considerada uma das 100 Maiores Músicas Brasileiras pela Rolling Stone Brasil - posição 43
2012 - Belchior aparece na lista As 100 Maiores Vozes da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil - posição 58

VÍDEOS:

Belchior - Saia do Meu Caminho

Belchior - Tudo outra Vez

Belchior - Divina Comédia Humana (Fantástico, 1979)

ALUCINAÇÃO - BELCHIOR

BELCHIOR - TUDO OUTRA VEZ

Belchior - Coração Selvagem

FOTOGRAFIA 3 X 4 - BELCHIOR

Belchior - Paralelas

Belchior-Velha Roupa Colorida (gravado em 2011, no Uruguai)

Belchior-Apenas um Rapaz Latino Americano

BELCHIOR Medo de Aviao

BELCHIOR - COMO NOSSOS PAIS

Belchior - MPB Especial (02/10/1974)

FONTE: WIKIPÉDIA

AUTOR: GUGUSONGS

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